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[10] Livro da fabrica das naos - Fernão de Oliveira

(a) Fac-Simile

Referrência:

OLIVEIRA, Fernando 1507-ca 1581. Livro da fabrica das naos [Manuscrito] / composto de novo pello Licenciado Fernando Oliveyra [ca 1580]. - [3] f., [164] p., enc. : il. ; 31 cm
Endereço Eletrônico:

[9] Grammatica da lingoagem portuguesa - F. Oliveira


(a) Fac-Simile

Referência:

OLIVEIRA, Fernão de, 1507-ca. 1581. Grammatica da lingoagem portuguesa / [Fernão Doliueira]. - Em Lixboa : e[m] casa d`Germão Galharde, 27 Ianeyro 1536. - [38] f. ; 4º (20 cm)

Endereço Eletrônico:


(b) Edição Crítica

TORRES, Amadeu e ASSUNÇÃO, carlos. Gramática da Linguagem Portuguesa (1536). Fernão de Oliveira. Edição crítica, semidiplomática e anastática por Amadeu Torres e Carlos Assunção. Lisboa, 2000.





[8] Carta de Pero Vaz Caminha

(a) Fac-Simile
Código no Instituto dos Arquivos Nacionais Torre do Tombo (IAN/TT):
PT-TT-GAV/8/2/8
Endereço Eletrônico:


(buscar em Pesquisas/ Código de Referência)


(b) Edição Diplomática

Referências:

CAMINHA, Pero Vaz de. A Carta de Pero de Caminha: reprodução fac-similar do manuscrito com leitura justalinear de Antônio Geraldo da Cunha, César Nardelli Cambraia, Heitor Megale. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 1999.

Edição digital do Projeto BIT-PROHPOR (Banco Informatizado de Textos do Programa para a História da Língua Portuguesa), coordenado pela Profa. Dra. Rosa Virgínia Mattos e Silva, Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia

Endereço Eletrônico:


8.2 Outros Documentos da Administração Colonial

Referência geral:

ACIOLI, Vera Lúcia Costa. A escrita no Brasil colônia: um guia para leitura de documentos manuscritos. Recife: UFPe/Massangana, 1994.

[reprodução das páginas 194-195, 260-261, por escanerização]

8.2 (a) Reprodução do manuscrito 1 (documento 42 em Acioli, 1994:195)

8.2 (b) Reprodução do manuscrito 2 (documento 48 em Acioli, 1994:261)



8.2 (c) Edição do manuscrito 1 (documento 42 em Acioli, 1994:194)

8.2 (d) Edição do manuscrito 2 (documento 48 em Acioli, 1994:260)



[7] Conjunto de Crônicas Históricas (séc. XVI)


(7.1) Crônica de D. Sancho I - Ruy de Pina

(a) Prólogo - Fac-simile, manuscrito.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo: Tesouros.<http://ttonline.dgarq.gov.pt>

Pina, Rui de. Crónica de D. Sancho I (séc. XVI). Prólogo dirigido ao rei D. Manuel. Códice, regrado a tinta, texto escrito a duas colunas, capitais ornadas a cores, títulos a vermelho. PT-TT-CRN/2.


(b) Prólogo - Transcrições para comentário

<pdf>

(c) Prólogo - Fac-simile, Impressão de 1727

Pina, Rui de. Chronica do muito alto e muito esclarecido principe D. Sancho I, segundo rey de Portugal, Lisboa Occidental, 1727 [H.G. 11683 2 V.].




(7.2) Crônica de D. Afonso IV - Ruy de Pina

(a) Prólogo - Fac-simile, manuscrito.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo: Tesouros.<http://ttonline.dgarq.gov.pt>


Pina, Rui de. Crónica de D. Afonso IV (séc. XVI). Prólogo dirigido ao rei D. Manuel. Códice em pergaminho, regrado a tinta, texto escrito a duas colunas, capitais ornadas em preto, títulos a vermelho.PT-TT-CRN/7.


(7.3) Crônica de D. Afonso V - Ruy de Pina

(a) Prólogo - Fac-simile, manuscrito.
Arquivo Nacional da Torre do Tombo: Tesouros.

Pina, Rui de. Crónica de D. Afonso V (séc. XVI). Prólogo dirigido ao rei D. Manuel. Códice regrado a tinta, texto escrito a duas colunas, iluminado, combinando tarjas e capitais iluminadas, títulos a vermelho, caldeirões a azul e dourado. PT-TT-CRN/17.



(7.4) Sucesso do segundo cerco de Diu... - J. Corte Real

(a) Prólogo - Fac-simile, manuscrito

Corte Real, Jerónimo, 1530-1590. "Sucesso do segundo cerco de Diu estando D. João Mascarenhas por capitão e governador da fortaleza", 1546. Prólogo dirigido a D. Sebastião. PT-TT-CCDV/31.



[6] Crônica Del-rei D. João I - Fernão Lopes

(a) Fac-simile: Imagens da Crônica de D. João I

Arquivo Nacional da Torre do Tombo: Tesouros. <http://ttonline.dgarq.gov.pt>

(i) Crónica de D. João I, primeira parte, 1

PT-TT-CRN/8; TES05\TT-CRN-8_1_c0001.jpg


(ii) Crónica de D. João I, primeira parte, 8v-p1

PT-TT-CRN/8 ; TES05\TT-CRN-8_8v-p1_c0003.jpg


(b) Edição Diplomática

Lopes, Fernão. Chronica del Rey D. Ioam I de Boa Memoria e dos reys de Portugal o decimo. Em Lisboa: Antonio Alvarez, 1644. - 2 v.;28 cm. BN H.G. 2551V. BN H.G.2552 V. Biblioteca Nacional de Lisboa. Edição diplomática eletrônica: Corpus Tycho Brahe. <http://www.tycho.iel.unicamp.br/~tycho/corpus/texts/xml/l_002>


[Fol. 003 ]

AQVUI COMEÇA
A CORONICA DELREY
DOM IOHAM DE BOA MEMORIA O
Primeiro deſte nome, & dos Reys
de Portugal o decimo.

CAPITULADA, E COMPOSTA POR FER-
não Lopez Eſcriuão da Puridade do Infante Dom Fernando,
filho do meſmo Rey Dom Iohão.


A QVAL CORONICA O DITO FERNAM LOPEZ
fez por mandado DelRey Dom Duarte, ſendo Principe.

CAPITULO PRIMEIRO,
REZOENS EM PROLOGO DO AVTOR
desta obra, ante que fale dos efeitos do Meſtre.

G RANDE LI-
ce
nça deu a afei
ção a muitos, q'
tiueraõ cargo
de ordenar hiſ-
torias, mórmen
te dos Senhores, em cuja merce,
e terra viuiaõ, e onde forão nados
ſeus antigos auôs, ſendolhe muy
to fauoraueis no recontamento

de ſeus feitos. E tal fauoreza, co-
mo eſta, nace de mũdanal afei-
ção, a qual não he, ſaluo confor-
midade de algũa couſa ao enten-
dimento do homem. Aſſi que a
terra em que os homens, por lon
go coſtume, & tempo, forão cria-
dos, gèra hũa tal conformidade
antre o entendimento, & ella;
q'auendo de julgar algũa ſua cou

[A ſa ]





[2 ]

ſa aſſi em louuor, como por cõ
trairo, nunca por elles he direita-
mente recontada, porque louuã-
doa, dizem ſempre mais daquel-
lo, & ſe doutro modo naõ eſcre-
uerem ſuas perdas tão mingua-
damente, como acontecerem, ou
tra couſa gera ainda eſta confor-
midade, & natural inclinação, ſe
gundo ſentença de alguns que o
pregoeiro da vida he a fame, rece
bendo refeição, para o corpo, o
ſangue, & eſpiritos gerados de tã
tas ciandas, tẽ hũa tal ſemelhan-
ça antre os que cauſa eſta confor
midade. Alguns outros tiueraõ, q'
iſto decia na ſemente, no tempo
de geração, a qual diſpoem por
tal guiſa aquello, q' della he gra-
do, que lhe fica eſta conformida
de, tambem acerca da terra, co-
mo de ſeus diuidos, & ao que pa
rece que o ſentio Tulio, quando
veio a dizer. Nós não ſomos nados
a nós meſmos, porque hũaparte de
nós tem a terra, & a outra os pa-
rentes:
& porém o juizo do ho-
mem acerca de tal terra, ou peſ-
ſoas recontando ſeues feitos, ſem-
pre copega. Eſta mundanal affei
ção fez alguns hiſtoriadores, que
os feitos de Caſtella, com os de
Portugal, eſcreverão, poſto que
homensd de boa authoridade foſ
ſem, deſuiar da verdadeira eſtra-
da, & colher por ſemideiros eſcu

ſos, por as mingoas das terras de
que eraõ em certos paſſos clara-
mente não ſerem viſtas, eſpecial
mente no grande deſuairo, que o
muy virtuoſo Rey da boa memo
riaDom Iohão, cujo regimento, e
reynado ſe ſegue, ouue com o
nobre, & poderoſoRey Dõ Iohão
de Caſtella, poendo parte de ſeus
bons feitos fora do louuor, que
merecia, & enadindo em alguns
outros da quiſa, que não aconte
ceraõ, atreuendoſe a pobricar eſ-
to em vida de taes, que lhe forão
companheiros, bem veedores de
todo o contrario. Nós certamen
te leuando outro modo, poſta a
departe toda affeição, que por a
zo das ditas rezoens auer podia-
mos, noſſo deſejo foi em eſta o-
bra eſcreuer verdade, ſem outra
meſtura leixando nos bons aque
cimentos todo fingido louuor, e
mormente moſtrar ao pouo, qua
eſquer contrairas couſas da guiſa
que auierem. E ſe o Senhor Deos
a nós outorgaſſe o que algũs eſ-
creuendo naõ negou, conuem a
ſaber, em ſuas obras calra certidão
de verdade, ſem duuida não ſo-
mente mentir do que ſabemos,
mas ainda errãdo falſo não que-
riamos dizer, como aſſi ſeja, que
outra couſa não he deerrar, ſaluo
cuidar que he verdade aquello ~q
he falſo, & nos enganados por ig

[noran- ]




[ 3 ]

norancia de velhas eſcrituras, &
deſuairados authores, bem podia
mos ditando errar; porém que eſ
creuendo homem do que não he
certo, ou contar mais curto do
que foi, ou falara mais largo do
que deuemos, mentirá, & eſte co
ſtume he muito afaſtado de noſ-
ſa vontade. E com quanto cui-
dado, & diligencia vimos gran-
des volumes de liuros, & deſuai-
radas longoagens, & terras, & iſſo
meſmo publicas eſcripturas de
muitos cartorios, & outros luga-
res, nas quaes, deſpois de longas
vigilias, & grandes trabalhos,
mais certidão auernão podemos
do conteudo em eſta obra. E ſen
do achado em algũs liuros o cõ-
trairo do que em ella falla, cui-
dai que não ſabedormente,mas
errando muito ſerão taes couſas.
Se outros por ventura em eſta co
ronica buſcão fermoſura, & no-
uidade de palauras, & não acer-
tidão das hiſtorias, deſprazerlhe
ha de noſſo rezoado, muito li-
geiro a elle de ouuir, & não ſem
gram trabalho em nos de o orde
nar. Mas nós não curando deſeu
juizo, leixando os cõpoſtos, & en
feitados rezoamentos, que mui-
to deleixão aquelles que ouuem
antepoemos a ſimpres verdade, ~q
afermoſentando falſidade. Nem
entendaes que certificamos cou-

ſa faluo de muitos aprouado,
& por eſcrituras veſtidas de ſò .
Doutra guiza ante nos calaria-
mos, que eſcreuer couſas falſas,
que logar nos ficaria para a fer-
moſura, & afeitamento das pala-
uras, pois todo noſſo cuidado he
iſto deſpezo naõ abaſta para or-
denar a mà verdade; porem ape-
guandonos em ella firme os cla-
ros feitos dignos de grande re-
lembrança do mui famoſo Rey
Dom Iohão ſendo Meſtre; de ~q
guiſa matou o Conde Iohão Fer-
nandez; & como o pouo de Lis-
boa o tomou primeiro por ſeu
Regedor, & defenſos, & depois
outros alguns do Reyno; & deſ-
hi em diante como reynou, &
em que tempo, breue, & ſaámen
te contados poemos em praça
na ſeguinte obra.

CAP.2. Como o Conde ouvera,
de ſer morto por vezes, & ne-
nhũa ouue azo de ſe acabar.

F ALANDO algũs
da morte do Con-
de Iohão Fernan-
dez, onde ſe come-
ção os feitos do eſtre allegaõ
hum dito, de que nos naõ praz,
dizendo que fortuna muitas ve-
zes por longo tẽpo eſcuſa amor
a alguns homens por lhe depois

[A 2 azar ]



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[5] A Demanda do Santo Graal

(a) Edição crítica:
Megale, Heitor. A Demanda do Santo Graal:
Das origens ao códice português. São Paulo: Fapesp/Ateliê Editorial, 2001.

[reprodução das páginas 97-98; 106-107; 109; 112; 117-118 e 122, por escanerização]













(b) Transcrição

Magne, Augusto. Demanda do Santo Graal: Reprodução fac-similar e transcrição crítica do códice 2594 da Biblioteca Nacional de Viena.
Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1955. Extracto (fl I), Projeto Vercial:
http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/graal.htm>

[4] Cantigas de Martin Codax (Manuscrito galego/português, séculos XIII-XIV (?) )

4 (a) Reprodução do Pergaminho Vindel

Fragmento do Pergaminho Vindel, Pierpont Morgan Library, New York, Vindel MS M979. Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, , 29.04.2006.

[cópia de arquivo digital via rede de computadores]


4 (b) Reprodução do Manuscrito da Vaticana

Fragmento do Manuscrito da Vaticana, 139 v. Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes,
, 29.04.2006.

http://www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/codax/76856085386923448464724/index.htm

[cópia de arquivo digital via rede de computadores]



4 (d) Reprodução do Manucrito de Lisboa

Reproducción fragmentaria del manuscrito conocido como Cancioneiro da Biblioteca Nacional o Cancioneiuro Colocci-Brancuti. Localizacion: Biblioteca Nacional de Lisboa. Sig. COD 10991, fols. 269r-270v. Edición dixital: Alicante : Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, 2003

http://www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/p284/12148305418934839654213/thm0000.htm

[cópia de arquivo digital via rede de computadores]





4 (d) Reprodução do Manucrito de Berkeley

Fragmento do Manucrito de Berkeley, 197 v. Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes,
, 29.04.2006.

http://www.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/codax/80226175008683495200080/ima0001.htm

[cópia de arquivo digital via rede de computadores]





4 (e) Edição crítica


CUNHA, Celso Ferreira da . O cancioneiro de Martin Codax. Nota introductoria de Elsa Gonçalves. Rio de Janeiro: 1956. Edição digital da Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes, 2003; ; 29.04.2006.

[cópia de arquivo digital via rede de computadores]

4 (e) Edição crítica 2:

SPAGGIARI, Barbara . Um exemplo de edição crítica lachmanniana: as cantigas de Martim Codax. In: B. Spaggiari & M. Peruggi, “Fundamentos da Crítica Textual”. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. 252:283.

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[3] Testamento de D. Afonso (Manuscrito português, século XIII)

3 (a) Reprodução do Manuscrito

MARTINS, Ana Maria. Emergência e generalização do português escrito: de D. Afonso Henriques a D. Diniz. Em: Caminhos do Português: exposição comemorativa do ano europeu das línguas - Catálogo. Biblioteca Nacional (org). Lisboa: BN, 2001 (1a edição).

[reprodução da página 26, por escanerização]


3 (b) Edição do Manuscrito

CASTRO, Ivo. Curso de história da língua portuguesa. Lisboa: Universidade Aberta, 1991.

[reprodução das páginas 197:202, por escanerização]




[2] Notícia de Torto (Manuscrito português, século XIII )

2 (a) Reprodução do Manuscrito

MARTINS, Ana Maria. Emergência e generalização do português escrito: de D. Afonso Henriques a D. Diniz. Em: Caminhos do Português: exposição comemorativa do ano europeu das línguas - Catálogo. Biblioteca Nacional (org). Lisboa: BN, 2001 (1a edição).

[reprodução da página 25, por escanerização]

2 (b) Edição do Manuscrito

DIAS, João José Alves; MARQUES, A.H. de Oliveira & RODRIGUES, Teresa F. Álbum de Paleografia. Lisboa: Estampa, 1987 (1a edição).

[reprodução da página 3, por escanerização]

[1] Notícia de Fiadores de Pelagio Romeu (Manuscrito português, século XII (?))

1 (a) Reprodução do manuscrito

MARTINS, Ana Maria. Emergência e generalização do português escrito: de D. Afonso Henriques a D. Diniz. Em: Caminhos do Português: exposição comemorativa do ano europeu das línguas - Catálogo. Biblioteca Nacional (org). Lisboa: BN, 2001 (1a edição).

[reprodução da página 29, por escanerização]

1 (b) Edição do manuscrito

MARTINS, Ana Maria. Ainda 'os mais antigos textos escritos em português': documentos de 1175 a 1252. Em: FARIA, Isabel Hub (org.) - Lindley Cintra: Homenagem ao homem, ao mestre e ao cidadão. Lisboa: Cosmos-FLUL (491-534), 1999.

[reprodução das páginas 516-517, por escanerização]


Bibliografia Fundamental

Bibliografia Fundamental

ACIOLI, Vera Lúcia Costa. A escrita no Brasil Colônia: um guia para leitura de documentos manuscritos. Recife: UFBA/FJN/Massangana, 1994.

ANSELMO, Artur. História da edição em Portugal. Vol I - Das origens até 1536. Lisboa: Lello & Irmão, 1991.

BLECUA, Alberto. Manual de crítica textual. Madrid: Ed. Castalia, 1983 [reimpressão: 1990].

CAMBRAIA, César Nardelli. Introdução à crítica textual. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

CARVALHO, Rosa Borges Santos. A Filologia e seu objeto: Diferentes Perspectivas de Estudo. Philologus - Revista do Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Lingüísticos, ano 9, n.26, Rio de Janeiro. 2003.

CASTRO, Ivo. Introdução à História do Português. Lisboa: Edições Colibri, 2004. 2a ed, 2006.

FLEXOR, M. Helena Ochi. Abreviaturas: manuscritos dos séculos XVI ao XIX. 2 ed. SP: Unesp/AESP, 1991.

HIGOUNET, Charles. História concisa da escrita. São Paulo: Parábola, 2003.

LÉON, Jacqueline. A lingüística de corpus: história, problemas, legitimidade. Filologia e Lingüística Portuguesa, nº 8. São Paulo: Humanitas, 2006, p. 51-81.

MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. O Português Arcaico - fonologia, morfologia e sintaxe. São Paulo: Contexto, 2006.

MEGALE, Heitor e CAMBRAIA, César Nardelli. Filologia Portuguesa no Brasil. DELTA, Vol 15, No. Especial, 1999.

MEGALE, Heitor e TOLEDO NETO, Silvio de Almeida. Por minha letra e sinal - Documentos do ouro do século XVII. São Paulo: Fapesp/Ateliê Editorial, 2005.

MEGALE, Heitor. A Demanda do Santo Graal - Das origens ao códice português. São Paulo: Fapesp/Ateliê Editorial, 2001.

OGRIN, Matija (org). Scholarly Editions and the Digital Medium. Ljubljana, Studia Literaria, 2005.

PAIXÃO DE SOUSA, Maria Clara. “Digital Texts: Conceptual and methodological frontiers”. In A. Sanz. D. Romero (eds): Literatures in the digital era: Theory and Praxis. Cambridge: Cambridge Scholars Publishing, 2007.

SPINA, Segismundo. Introdução à edótica: crítica textual. SP: Cultrix/Edusp, 1977.

TEYSSIER, Paul. História da Língua Portuguesa. Lisboa: Sá da Costa, 1997.

VALENTE, José Augusto Vaz. Álbum de paleografia portuguesa. SP: Edusp, 1983.

VASCONCELOS, José Leite de. Lições de filologia portuguesa. 2 ed. Lisboa: Biblioteca Nacional, 1926.

Programa Detalhado

Universidade de São Paulo - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Letras Clássicas e Vernáculas

Filologia Portuguesa

FLC0284 - 2008

Maria Clara Paixão de Sousa


PROGRAMA DETALHADO


I. Conceito, objeto e função da Filologia.

1. A polissemia do termo Filologia. Conceitos de referência. Filologia, Ecdótica e Crítica Textual.
2. Filologia e disciplinas afins: Paleografia, Diplomática, Codicologia, Bibliografia Material
3. Filologia e história da língua
4. Histórico dos estudos de filologia portuguesa e panorama da filologia portuguesa na atualidade

Bibliografia específica: Blecua (1983); Cambraia (2005); Carvalho (2003); Higounet (2003); León (2006); Megale e Cambraia (1999); Spina (1977); Vasconcelos (1926)


II. Os Documentos e a cultura de sua época.

1. Da cultura escrita latina até os primeiros documentos em português.
2. O português escrito na época medieval.
3. O português escrito na época clássica.
4. O português escrito após a formação das variantes modernas.

Bibliografia específica: Anselmo (1991); Castro (2006); Mattos e Silva (2006); Teyssier (1997)


III. A Crítica Textual

1. Teoria e prática das transmissões do texto
2.
As etapas do trabalho filológico: recensão, constituição e apresentação do texto
3. Os tipos de edição
3.1 Tipos fundamentais de edição segundo os graus de mediação
3.2.1 Edição fac-similar
3.2.2 Edição Diplomática
3.2.3 Edição Paleográfica
3.2.4 Edição Interpretativa
3.2 Tipos fundamentais de edição segundo o confronto testemunhal
3.2.1 Edições Críticas
3.2.2 Edições Genéticas
4. Critérios de edição

Bibliografia específica: Acioli (1994); Blecua (1983); Cambraia (2005); Ogrin (2005); Paixão de Sousa (2007); Spina (1977); Valente (1983)


IV. Exame de edições modelares

1. Edições de documentos portugueses, 1200-1500

2. Edições de documentos portugueses e brasileiros, 1600-1800

Bibliografia específica: Acioli (1994); Cambraia (2005); Megale (2001); Megale e Toledo Neto (2005); Valente (1983); Apostila de Materiais de Apoio

V. Prática de edição

1. Edição de um documento português, 1200-1500
2. Edição de um documento português, 1600-1800
3. Edição de um documento brasileiro, 1600-1800

Bibliografia específica: Flexor (1991); Apostila de Materiais de Apoio

Programa Resumido

Universidade de São Paulo - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - Letras Clássicas e Vernáculas

Filologia Portuguesa

FLC0284 - 2008

Maria Clara Paixão de Sousa


R E S U M O


Objetivos

Apresentar ao aluno de Gradução uma Introdução à Filologia, stricto e lato sensu.Mostrar a necessidade de busca do texto fidedigno, como edição de documentos, manuscritos ou impressos. Valorizar o estado de língua em que foi escrito originalmente o documento.

Programa Resumido

Conceito, objeto e função da Filologia. Relações com a Diplomática, com a Codicologia e com a Paleografia. O documento original e a cultura de sua época. A Crítica Textual. O exame de testemunhos. Os tipos de edição. As etapas do trabalho filológico. Critérios de edição.

Método

Aulas expositivas; exibição de imagens de manuscritos e de trabalhos modelares de edição; leitura e análise de textos teóricos.

Avaliação

Atividades de pesquisa teórica e prática (edição e análise de manuscritos e impressos), com exposição dos resultados por meio de provas e exercícios.

Norma de Recuperação

Prova no prazo estabelecido pelo Departamento.

Apresentação

Caros Alunos

Este blog foi criado para facilitar o acesso de vocês aos materiais referentes ao curso "Filologia Portuguesa" (FFLCH, noturno, segundo semestre de 2008, turmas 21 e 23), em especial as imagens dos documentos a serem trabalhados, a partir da sugestão da turma do último período na quarta-feira.

De início, vocês encontrarão aqui:

(1) O Programa do curso (versão resumida e versão detalhada)
(2) Materiais da apostila "Materiais de Apoio", referentes ao período 1200-1400 - pontos II.1, II.2, IV.1 do Programa (em cópias de alta resolução, coloridas).

(há também cópias desses materiais na pasta do xerox, 334)

Ao longo do curso, vamos usar este espaço para divulgar outros materiais.
Quando houver novas postagens, irei avisá-los na sala de aula.

Até mais,
Maria Clara